Queridos leitores,
O nosso corpo todo é músculo…
Músculo precisa ser exercitado!
A questão é que sexo vai além dos músculos…
As “aulas de sexo” focam no exercício dos músculos… e o resto?
O resto é problema seu!
Faça sexo com sabedoria!
Entendeu?
#ficaadica
O conto:
”Uuuuuuuuu…
– Vovó, você se lembra da sua primeira vez?
– Primeira vez o quê, minha filha?
– Que fez sexo.
– Uuuuuuuu…
– Faz tanto tempo assim?
– Espera que eu ainda não terminei. Uuuuuuuuuu…
– Foi com quem?
– Um cadete. Ele ia ser mandado para o front no dia seguinte e disse que queria levar com ele a lembrança da nossa última noite juntos. Não pude recusar. Dali a duas semanas recebi a notícia de que ele tinha morrido.
– Que front era esse, vovó?
– O front. Da guerra. Não lembro qual delas. Fiquei chocada com a notícia e me internei num convento, onde fiquei pelo resto da vida.
– Vovó, você viveu num convento?
– Não vivi? Espera um pouquinho. Acho que estou misturando as coisas. Isso foi um romance que eu li. Ô cabeça.
– Então, quem foi o primeiro?
– O primeiro o quê?
– Com quem você fez sexo, vovó.
– Uuuuuuuuu… Deixa ver. Como era o nome dele… Gilbert qualquer coisa. Gilbert Roland!
– Acho que esse era um ator.
– Não, não, não. Era nosso vizinho. Nos encontrávamos no fundo do quintal, sob a goiabeira. Até hoje não posso sentir cheiro de goiaba que me lembro do Gilbert Roland. Foi o primeiro e o único. Nunca mais amei ninguém.
– Vovó. Você casou com o vovô. Teve cinco filhos com o vovô. Você amava o vovô.
– Tudo fingimento.
– E há quanto tempo você não faz sexo?
– Uuuuuuuuuuu…
– Com quem foi a última?
– Eu já era viúva. Um dia bateram na porta. Era o Juan Carlos da Espanha. Na época ele ainda era príncipe. Tinha errado de porta, estava procurando não sei quem. Mandei entrar e começamos a conversar. Assuntos gerais. Ele pediu para ver o meu quarto… E aconteceu. Nunca mais nos vimos. Mas ele não deixa de me escrever.
– Vovó, você tem cartas do Juan Carlos da Espanha?
– Estão por aí, em algum lugar.
– E são cartas amorosas?
– Uuuuuuuuuuuu… “
Te espero nos comentários e nas redes sociais para continuarmos essa conversa.
Com afeto,
Elisabeth Rosa