Atenção pais!
Os pais de hoje ensinam que a juventude é um valor maior: juventude eterna!
Incentivam os filhos a estudar sem trabalhar.
Dão toda infraestrutura: casa própria, empregada, carro, babá, creche, viagens, festas…
Para que os filhos iniciem suas carreiras profissionais já formados. Os pais, interferem no amadurecimento profissional e pessoal.
O resultado é sofrimento para todos: pais e filhos!
E bota sofrimento nisso!
Os jovens desprezam o saber e a experiência dos mais velhos, são indiferentes às opiniões, advertências, conselhos dos pais.
Muitos filhos não se importam como estão passando esses pais que lhes propiciaram tanta mordomia.
Os filhos transformam qualquer ‘desnecessidade’, um carro novo por exemplo, numa necessidade essencial!
Quem recebe tudo de mão beijada desde pequenino não tem base para comparar como seria se não tivesse tido tanto…
Não viveu a realidade do despojamento, do não ter.
Do desejar sem porder satisfazer.
Do precisar e do não poder.
O que se recebe assim, fácil, todo dia, é encarado como normal, como natural. Corriqueiro – quase um direito sagrado.
Recebem tudo de bom grado e sem culpas.
Acreditam que o mundo sempre foi assim, porque “o antes” eles não conhecem. E se tentaram lhes contar, não lhes interessou ouvir.
Pais não querem impor nada aos filhos, não é mesmo?
Tiveram tudo porque o papai quis dar. Não devem nada, raciocinam.
Deu porque quis e podia, afirmam isentos de gratidão também.
Então, os pais de antigamente é que estavam certos!
Eles faziam assim:
Davam educação rígida, proibições, pouquíssima liberdade e espaço decisório.
Repetiam sempre e sem constrangimento, que “os filhos lhes deviam tudo”, até a própria vida!
O que é mais valioso do que a vida? Quer dívida maior? Impossível pagar!
Exigiam respeito, obediência.
Os pais de hoje decidiram não cobrar nenhum retorno do que fizeram, mas esperam receber.
Acreditam que, agindo de forma generosa os filhos lhes darão até mais do que receberam.
Porque quem dá amor espera receber amor em troca; quem respeita quer ser respeitado.
Os pais de hoje lutaram, e muito, para mudar as relações com seus filhos, dando-lhes quase total liberdade, especialmente nas decisões essenciais.
No entanto jamais transformaram em palavras as expectativas afetivas de reconhecimento, afeto e gratidão que julgavam que receberiam no futuro.
EXPECTATIVA
Os pais querem atenção verdadeira, carinho e presença.
Que seus filhos lhes contem, pelo menos um tico, do que vivem.
Como nada cobraram dos filhos, esperam não precisar pedir afeto e reconhecimento – os filhos lhes entendem!
REALIDADE
Os pais não conseguem se fazer ouvir em suas casas!
Os filhos de hoje não se sentem em débito.
Qualquer sugestão ou pequena exigência pode fazer os filhos explodirem.
Para os pais que se identificaram com esta forma de educar:
Boa Notícia: creia-me, se seus filhos são pequenos ou ainda nem nasceram é possível providenciar para que isso não ocorra.
Má Notícia: se seus filhos são adultos não há o que fazer. Foque nos netos. Que Deus te defenda dos seus filhos!
Reflita: O QUE NOS TORNAMOS UNS PARA OS OUTROS?
Leia o meu livro e me conte nos comentário sua experiência.
Com afeto,
Elisabeth Rosa