Atenção pais!
A natureza do seu filho é boa, o problema são vocês!
Digo, o problema é a forma de comunicação que vocês usam com os filhos: a Comunicação Destrutiva.
EXPLICANDO A COMUNICAÇÃO DESTRUTIVA: é aquela comunicação que julga, compara, não se responsabiliza, faz exigências…
A Comunicação Destrutiva se origina em sociedades onde um pequeno número de indivíduos controla e explora as massas.
Quando nossas palavras induzem à mágoa e à dor a Comunicação é Destrutiva.
Julgamentos
É o sentimento da pessoa que acha que os outros têm natureza má, que os outros estão sempre errados, e ela, a pessoa em questão, está sempre certa.
Crítica, depreciação, insulto, comparação, diagnósticos e rotulação são todos formas de julgamento.
Exemplo: -> Se os filhos fazem algum pedido aos pais, que eles, pais, não querem dar, apontam os filhos como “rebeldes” ou “exigentes”.
-> Aqui a “rebeldia” ou a “exigência” do filho foi o motivo da negativa.
-> O certo é focar nas necessidades: o que é necessário para os pais atenderem o pedido dos filhos. É possível ou não? Julgar o seu filho só servirá para afastá-lo de você.
Comparações
É uma forma de julgamento.
Quer ser infeliz?
Faça comparações, qualquer comparação: beleza física, habilidades, realizações pessoais…
Comparações bloqueiam o afeto, por si próprio e pelos outros.
Não se responsabilizar
É não assumir responsabilidades pelos seus próprios pensamentos, sentimentos e atos, e indicar responsável pelas suas ações.
Exemplo 1: -> Em uma empresa, o funcionário é questionado por que tomou certa atitude:
Funcionário – “Tive de fazer isso”
Chefe imediato – Por que “teve de fazer”?
Funcionário – “Ordens superiores”, “A política institucional determina”, “Era o que mandava a lei”
Não se responsabilizar é linguagem de quem acha que não tem escolha, mas tem sim, sempre tem!
Exemplo 2: -> A professora é questionada por que avalia os seus alunos por notas:
Professora – “Tenho de dar nota porque é a política da escola”.
Para assumir a responsabilidade por seus atos a professora deveria dizer: “Eu opto por dar nota porque desejo manter meu emprego”.
Ficamos perigosos quando não temos consciência de nossa responsabilidade, porque temos a falsa impressão que são os outros que têm responsabilidade por nossas ações.
Fazer exigências
Comunicar desejos em forma de exigências bloqueia o afeto.
Pais que fazem exigências não conseguem forçar os filhos a fazerem o que não querem.
É uma lição de humildade no exercício do poder de pais.
Os pais exigem, mas não conseguem ser obedecido pelos filhos.
Concluindo…
Crescemos usando linguagem que nos estimula a rotular, comparar, exigir e julgar.
Sendo assim, nos cabe perceber o que nos leva a falar e a nos comportar de maneira que fere aos outros e a nós mesmos, o que estamos sentindo e do que precisamos para praticar a Comunicação Afetiva, e, abandonar de vez a Comunicação Destrutiva.
Comunicação Afetiva, esta sim, deve ser o objetivo de vida dos pais para viverem leves, felizes, e, o mais importante, em harmonia com seus filhos. Leia o post Comunicação Afetiva aqui no Blog.
Aprendemos, desde cedo, a isolar o que se passa dentro de nós – nossos sentimentos e nossas necessidades – comece revelando estes sentimentos e estas necessidades, pra vocês mesmos e para os outros.
Pais precisam se interessar pelos sentimentos dos filhos para que eles, os filhos, não se tornem perigosos quando estiverem soltos no mundo.
As maldades que vemos é sinal que o número de pessoas obedientes e dóceis é cada vez maior, essas pessoas guardam sentimentos e necessidades acumulando mágoas.
Precisamos de pessoas rebeldes, corajosas que assumam responsabilidade por seus atos e expressem seus sentimentos e necessidades.
Leia o meu livro e me conte nos comentário sua experiência.
Com afeto,
Elisabeth Rosa