Significado da palavra Questione:

 

Questione vem do verbo questionar. O mesmo que: pergunte,

indague, replique, conteste, demande, contenda, intime,

controverta, discuta.

 

Significado de questionar:

 

Fazer perguntas a alguém ou a si próprio; indagar, perguntar:

questionar o professor; ele começou a se questionar sobre a origem

da vida. Apresentar argumentos contrários aos de outra pessoa ou

instituição; replicar: ela questionava os procedimentos da empresa.

[Jurídico] Contestar em juízo; demandar, contender: questionar o

direito de alguém.

 

Sinônimos de Questione:

 

pergunte, indague, replique, conteste, demande, contenda, intime,

controverta, discuta, litigue, alterque, debata, regateie, caturre.

 

Resumindo, tome atitudes a partir do conhecimento, de si, dos outros e do mundo.

 

Não por acaso, o nome do mascote do livro é “Por quê?”

Bons resultados começam com boas perguntas.

A criança é ser curioso, logo que aprende a falar se arma com os porquês, questionando tudo e todos.

Com o passar do tempo, ao invés de questionarmos, passamos a responder.

Somos incentivados por um sistema que se concentra mais na memorização e repetição de respostas do que na arte de buscar novas possibilidades.

Depois de determinada idade, existe a crença de que não se deve fazer muitas perguntas para não passar a imagem de que não se sabe das coisas.

Há, ainda, outra ideia popular que define pessoas muito questionadoras como chatas.

As perguntas têm o poder de dirigir os pensamentos e, consequentemente, os atos e os resultados desejados.

As perguntas que você faz determinarão onde focaliza, como pensa, como sente e o que faz. Elas são as chaves que abrirão portas fechadas. Algumas, inclusive, desafiam o pensamento, tanto o nosso como o de outras pessoas.

Também são a ferramenta para diversos profissionais, como os líderes, coaches e pessoas que usam as perguntas como forma de questionar o padrão e guiar o pensamento para novas possibilidades, forçando a mente a sair do piloto automático.

Perguntas podem facilitar, vender, influenciar, solucionar e esclarecer.

O nosso processo de pensar é um pensar com perguntas. Quando acordamos, ao abrirmos a porta do armário, questionamos internamente “que roupa irei vestir hoje?”. Pensar é um processo de fazer e responder perguntas.

A cultura ocidental está centrada em ter a “resposta certa” e não em descobrir a “pergunta certa”. Nosso sistema de educação se concentra mais na busca pelo resultado do que no desenvolvimento da nossa capacidade de questionar.

 

MOTIVOS PARA QUESTIONAR:

 

Mudar – a forma atual de pensar, de agir, ou de comunicar.

 

Ampliar – a perspectiva sobre questões relevantes; a geração de soluções; a busca por novas alternativas; os limites atuais sobre como vê a si, os outros e o mundo; a consciência sobre crenças potencializadoras; a aplicação dos pontos fortes, talentos, capacidades, conhecimentos e habilidades.

 

Reduzir – a geração e reincidência de problemas; as reações comportamentais ou emocionais improdutivas; as crenças limitantes, substituindo por crenças empoderadoras.

 

Refletir – sobre padrões de comportamentos e pensamentos; sobre consequências de uma decisão;

sobre a sua contribuição para uma determinada situação; sobre uma possível aprendizagem diante de um desafio enfrentado.

 

Tomar consciência – da sua comunicação e de como ela impacta outras pessoas; de possíveis crenças irracionais; de comportamentos automáticos; de vícios de linguagem; do impacto de suas ações ou inações; das desculpas e justificativas que têm utilizado mais frequentemente.

 

Agir – elaborar um plano de ação; entrar em ação; identificar o que pode estar impedindo de agir.

 

COMO QUESTIONAR:

 

Com pureza

Quanto mais puro o ouro mais “maleável” ele é.

Uma pergunta torna-se mais valiosa quanto maior for a pureza da sua intenção e a sinceridade da sua concepção. Isso significa suspender o ponto de vista pessoal do perguntador. Do contrário, podemos fazer perguntas não para atingir um propósito, mas para chegar na resposta que julgamos mais adequada.

 

Algumas vezes, algumas pessoas, independentemente da profissão, fazem uma pergunta buscando comprovar suas convicções ou teorias, e enquanto a pessoa não responde o que ela quer ouvir, continua a questionar, induzindo-a a chegar no ponto que gostaria que chegasse. Esse é um exemplo da ausência da pureza da pergunta e na pergunta.

 

Com preâmbulo

Ao fazer certas perguntas para evitar que a pessoa se sinta perdida ou confusa com o questionamento, é necessário criar também uma espécie de sinopse contextualizando a pergunta – ou melhor, um preâmbulo.

 

Para que algumas perguntas possam atingir seu propósito, pode ser necessário fazer um breve comentário antes, ou seja, uma rápida introdução ou contextualização. O importante é que o preâmbulo que antecede a pergunta seja específico e objetivo. Normalmente o preâmbulo de uma pergunta será a criação de um cenário imaginário, que a pessoa é convidada a visualizar, e então responder à pergunta dentro daquele contexto.

 

Exemplo: O que você faria se fosse dono de uma empresa de eventos?

 

MÉTODOS:

 

O método para ajudar as pessoas a pensar é simples: faça perguntas! “Quando fazemos um número suficiente de perguntas adequadas, isso tende a levar as pessoas a seus próprios momentos de revelação”.

 

Faça perguntas em vez de dar ordens diretas, as perguntas tornam as ordens mais aceitáveis, elas estimulam a criatividade da pessoa a quem são feitas”.

 

Sócrates desafiava seus alunos, amigos e até inimigos a fazerem descobertas a partir do que ele denominou de “perguntas desconfortáveis e essenciais”. Método investigativo com o objetivo de extrair a verdade.

 

Tem também o objetivo de ajudá-lo a dar à luz a novos pensamentos. Técnica essencial para gerar reflexão.

 

TIPOS DE PERGUNTAS:

 

Perguntas manipuladoras – que buscam obter uma resposta específica em prol dos seus próprios propósitos.

 

Perguntas orientadas ou afirmativas sugerem a resposta. “Você pensou que a internet poderia ser uma forma interessante para encontrar esta informação?” A resposta, óbvia que se espera é “sim”, desse modo poupando o respondente do incômodo de pensar por si mesmo.

 

Perguntas do tipo “conselho dissimulado”. “Quando enfrentei este problema, senti que me ajudou o fato de agir com bastante calma. Você não acha que poderia sentir o mesmo?”

 

Não diga aos outros o que fazer, ensine-os a pensar.

 

Volte a questionar e se surpreenda com os novos caminhos que se abrirão para você…

 

O livro Sexo Verdades e Mentiras é resultado do meu  comportamento questionador, vale a pena ler!

 

Boa leitura,

 

Elisabeth Rosa

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